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Extremo Sul contra o aumento da tarifa!

Trabalhador e trabalhadora não guenta pagar 3,50!
Vídeo contra o aumento da tarifa, com depoimentos dos guerreiros e guerreiras da Ocupação Jardim da União. Da Luta do Transporte do Extremo Sul.

Registro da Passeata da Saúde

Passeata da Saúde da Ocupação Jardim da União

A negação de atendimento às famílias do Jardim da União revela como o Estado trata a população que luta, e que não é trouxa de acreditar em promessa de eleição, de tirar comida do prato para pagar um aluguel que não para de subir, de achar normal que terras enormes fiquem abandonadas, enquanto o povo vive em situação precária. Como se não fossem gente, as famílias da ocupação encontravam as portas dos postos de saúde fechadas, independente da gravidade de sua doença.
Mas essa situação não se repetirá. Não aceitaremos discriminação!
Todo Poder ao Povo!

AGORA: Jd. da União Luta pela Saúde

AGORA: PROTESTO PELO ATENDIMENTO DE SAÚDE DOS MORADORES DA OCUPAÇÃO JD. DA UNIÃO

Um conjunto de moradores do Jardim da União realizam neste momento uma marcha silenciosa até a Unidade Básica de Saúde (UBS) da Chácara do Conde, cobrando explicações sobre a negação de atendimento às famílias da Ocupação.
Gestantes, idosos, recém-nascidos, pessoas com doenças graves e em tratamento com remédios controlados, e qualquer um que busque atendimento nos postos de saúde da região encontra portas fechadas no momento em que os funcionários descobrem que o paciente reside na Ocupação.
Qualquer pessoa que depende do sistema público de saúde sabe que o atendimento nas UBSs é a base para qualquer outro atendimento especializado, incluindo o fornecimento de remédios, o agendamento de exames e cirurgias etc. Nesse sentido, a discriminação contra os moradores do Jardim da União é uma violência sem tamanho, praticamente uma condenação à morte das pessoas com alguma doença grave.
Segundo o gerente da UBS Chácara do Conde a ordem para a negação do atendimento partiu da Subprefeita da Capela do Socorro, Cleide Pandolfi. E o argumento mobilizado pelos atendentes dos postos de saúde é a ausência de um endereço. Ocorre que a Ocupação Jardim da União existe há mais de 1 ano, e possui endereço, ruas amplas, as casas possuem números, o acesso é fácil, o espaço é organizado.
Não existe assim qualquer razão verdadeira para essa terrível negligência, apenas o preconceito e o sadismo por parte dos gestores das UBSs e da Subprefeitura, muito mais preocupados com cifras do que com as necessidades da população.
Caso esse quadro não mude imediatamente, as famílias do Jardim da União iniciarão uma jornada de lutas para combater a discriminação e garantir o atendimento nas UBSs.
(Segue aí o link de um vídeo no qual algumas moradoras relatam a falta de atendimento: https://vimeo.com/110124528).
Contatos:
Sandra: 981598698
Valéria: 966987071
Sônia: 961317816

Viva a Creche “Filhos da Luta”

Registro da Inauguração da Creche “Filhos da Luta”

O vídeo mostra alguns momentos da inauguração da creche “Filhos da Luta”, do Jardim da União, incluindo a homenagem prestada pelo grupo de espanhol da ocupação. São pequenas iniciativas e experiências feitas por nós e para nós, produzindo respostas às nossas necessidades cotidianas, ao mesmo tempo em que buscamos assumir o controle das nossas próprias vidas e romper com as hierarquias, a passividade, o assistencialismo, a dependência em relação aos endinheirados e aos politiqueiros, e por aí vai.

Todo Poder ao Povo!

Sobre a Luta de Ontem

Sobre a Luta de Ontem

10622950_707435945992743_2011495102212601728_nFizemos ontem mais uma luta no centro de São Paulo. Como relatamos nas postagens anteriores, apesar das tantas lutas e tantas negociações com o governo municipal e estadual, e dos compromissos assumidos, pouco se avançou na solução definitiva para as famílias do Jardim da União e do Jardim da Luta. Diante disso e de todas as conversas que foram feitas, apresentamos nós mesmos uma proposta, há cerca de 15 dias, e fomos às ruas para exigir uma resposta a ela.

Planejamos uma série de ações simultâneas, começando pela10653721_707435929326078_1102820563834086720_n ocupação da CDHU e da Secretaria Estadual de Habitação, levando para lá nossos colchões, fogões, alimentos, com a disposição de passarmos ali vários dias. Bloqueamos a Rua Boa Vista, e iniciamos uma panfletagem pelo centro, para que as pessoas que circulam na região soubessem dos motivos do nosso protesto, a falta de solução para a demanda por moradia das famílias do Jardim da União e do Jardim da Luta, e a ameaça de despejo de centenas de famílias.

acorrentadosPoucos minutos depois da primeira ação, parte de nós fizemos um acorrentamento na Secretaria Municipal de Habitação e um protesto na Rua São Bento. Em menos de 20 minutos fomos convidados para uma reunião com os Secretários Municipal e Estadual de Habitação, a Secretária Municipal de Planejamento, e alguns de seus assessores.

Nessa reunião, que foi bastante objetiva, foi indicado um terreno10686596_707436055992732_15091362715300450_n viável para a realização de um projeto habitacional gerido por nós, com o apoio financeiro do governo municipal, estadual e federal; e se realizará um estudo de outros terrenos desse tipo, cujo resultado será apresentado em nova reunião, no dia 17 deste mês.

Esse encaminhamento pareceu bom, já que até então em todas as boa vistaáreas que discutíamos havia um impedimento, um projeto em desenvolvimento, um compromisso previamente assumido com as empreiteiras etc. Além disso, a secretaria municipal de habitação se dispôs a ajudar a resolver alguns empecilhos técnicos para a viabilização de um projeto habitacional no terreno do Jardim da Luta.

Essa luta ainda está longe do fim, mas parece que a primeira etapa, a do acesso à terra, começa a ser superada, graças à nossa persistência e à nossa organização. Todo Poder ao Povo!

Jornada de Lutas

Ocupação da CDHU e Acorrentamento no SEHAB

 

Como os compromissos firmados com o Jardim da União envolveram governo estadual e municipal, além de ocupar a CDHU e bloquear a rua Boa Vista, iniciamos um acorrentamento na SEHAB. E a jornada está apenas começando!

Jardim da União e Mangue Seco querem busão

Comunidades unidas pra lutar

A luta da periferia está na história de cada comunidade, e no Mangue Seco não é diferente. Segundo relatos dos moradores, muitos deles foram enganados e compraram lotes irregulares há cerca de 15 anos. Casas de alvenaria construídas com muito esforço foram destruídas por 3 vezes, e além dos despejos e das ameaças que alguns moradores enfrentam até hoje, as famílias do Mangue Seco sofriam com falta de luz, de asfalto, de água, de transporte, e eram muito discriminados: chamados de invasores e criminosos, não eram atendidos pelos serviços de saúde, sofriam preconceito nos comércios locais, etc. Muitas lutas foram feitas, e tudo o que se conseguiu foi conquistado com a organização e a luta dos próprios moradores, que está longe de acabar.

Uma das demandas do bairro e dos moradores da Ocupação Jardim da União é a criação de uma linha de ônibus que saia do bairro e vá direto ao Terminal Grajaú. Até hoje, para chegar em suas casas, as pessoas caminham bastante pelas ruas e pelo escadão sem iluminação, que oferece riscos nas madrugadas e noites, cheias de trabalhadores indo e voltando do trabalho.

mangue seco

Essa é uma luta antiga do bairro, mas nenhuma promessa saiu do papel. Agora é demanda também para a comunidade da Ocupação Jardim da União, que é vizinha do Mangue Seco há quase uma ano. A Ocupação se junta à luta do bairro, somando forças e se organizando para lutar.

Em reunião das duas comunidades do final de semana já foi feita até uma música pra luta:

“Jardim da União e Mangue Seco qué busão                                       Bora organizar e lutar por condução!” 

Todo poder ao povo!!!

Imagem

Atividades na Ocupação Jardim da União

panfleto-ocupa-vizinhos (1)

Sexto Relato da Trincheira – Jd da União

Sexto Relato da Trincheira – Jd da União

trupe

Pequeno registro de uma intervenção dos companheiros da Trupe da Lona Preta, apresentando o Concerto da Lona Preta. E na semana passada, a Trupe esteve numa reunião apresentando o Perrengue da Lona Preta e contribuindo com a nossa reflexão sobre as opressões que sofremos e a necessidade de nos organizarmos para combatê-las.

É o teatro e a luta se confundindo! Todo Poder ao Povo!

Junho de 2013, depois de um ano

Muito além dos 20 Centavos???????????????????????????????

Há um ano, em meio à onda de protestos contra o aumento da passagem, aqui em nossa região o agito foi grande: ocorreram grandes passeatas, ondas de saques e diversos confrontos com a polícia. Apesar de termos chamado o ato de comemoração da derrubada do aumento, em 20 de junho de 2013, dizendo que “20 centavos foi só o começo”, sabíamos que não foi nem o começo, e muito menos o final da luta.

Protesto dia 18/06/13

Sem se contaminar pelo discurso e prática “coxinha” da classe média, nacionalista e conservadora, no extremo sul de São Paulo as manifestações foram ganhando um sentido coletivo e cada vez mais radical, em grande parte pelo esforço conjunto de militantes de movimentos e coletivos que já tinham um histórico de intervenções e discussões na região, e que tiveram uma atuação efetiva nos protestos, refletindo sobre o significado da revolta popular e os riscos dela ser apropriada pelos conservadores, criticando o oportunismo eleitoreiro e o aparelhamento das lutas, realizando reuniões de planejamento dos atos, confeccionando coletivamente as faixas, os cartazes, etc.

Protesto dia 20/06/13

Com isso, enquanto no centro manifestantes brigavam entre si por pautas difusas e muitas delas colocadas pela grande mídia, por aqui, a marcha em comemoração à revogação do aumento contou com poesia, teatro, e muitas outras manifestações de união e coletividade. Provocou ainda desdobramentos importantes, como a formação do coletivo “Luta do transporte no extremo sul”, que se organizou durante as reuniões de análise da conjuntura, que ocorreram na sequencia dos atos, fortalecendo a articulação entre os grupos que já estavam atuando conjuntamente e ampliando para outros movimentos e outros coletivos de militantes de outras regiões e até de outras cidades.
Na sequencia das jornadas de junho de 2013 houve uma avalanche de ocupações de terra no extremo sul, que envolveu milhares de pessoas, e estimulou ocupações em outras regiões da cidade.

Por aqui, as ocupações deram origem a muitas experiências organizativas. Algumas rezam a velha cartilha, com suas “lideranças” autoproclamadas, boas de lábia, populistas, vinculadas aos politiqueiros locais, tentando colocar debaixo do braço aqueles “bocas abertas” que têm preguiça de pensar com as próprias cabeças e preferem ser tratados como gado. Em quase todas chegaram assessores de políticos ou militantes de movimentos, oferecendo advogados “milagreiros” buscando assim assumir o controle dos processos organizativos. Outras dessas experiências deram um pé no traseiro dos politiqueiros, e colocaram em primeiro plano a autonomia e a luta direta. Resistindo aos despejos e aos ataques dos governos e das grandes empreiteiras, algumas dessas ocupações permanecem de pé, e buscam se fortalecer e desdobrar suas lutas, numa experiência cotidiana de construção do poder popular.
O saldo desse processo ainda é indefinido. As ocupações irão ouvir o canto da sereia do Estado e dos candidatos, e se dobrar a negociatas? Ou será que vão aprofundar o caminho da auto-organização? Nesse caso, serão esmagadas ou conseguirão resistir?
Não sabemos, mas de todo modo, a nossa escolha foi feita: sempre contra a maré, vamos dedicar nossas forças a combater as burocracias e a fortalecer a organização popular de caráter revolucionário. Se tivermos êxito, esses esforços darão origem a outros movimento e a outras lutas, mais consistentes e radicais, num processo de longo prazo. Caso contrário, reconheceremos a queda, sacudiremos a poeira, e nos lançaremos a novas tentativas. Todo Poder ao Povo!

do centro pro graja. contra os massacres

Festa Junina da Ocupação Jardim da União

Formação de quadrilha – venham dançar com a gente! 

FESTA JUNINA

 

 

Sobre o encontro do Movimento

Autonomia e Revolução: os rumos da luta

Lá se vão dias desde que o Jardim da União sofreu o duro golpe da ameaça de despejo. Como sabem, o golpe foi assimilado e respondido à altura, com uma luta linda na segunda feira da semana passada (dia 2), que derrubou por seis meses a liminar de despejo.

encontroNo domingo anterior à luta, portanto ainda no meio da ameaça de despejo que enfrentamos, foi realizado o encontro de 4 anos da Rede Extremo Sul. Inevitavelmente, este encontro que tinha como objetivo a reorganização do movimento, a reflexão sobre toda a nossa caminhada e a discussão sobre autonomia, acabou se tornando também o local de discussão da luta imediata. A liminar que poderia ter atropelado o encontro, serviu de combustível para a prosa, que por sua vez contribuiu para a construção da luta de segunda feira, e esta sim atropelou (com trator e tudo) o despejo.

A ameaça de despejo foi combustível porque é caso exemplar no interior de uma conjuntura que coloca aos militantes a impossibilidade de restringir suas lutas à esfera dos direitos sociais. Tais direitos estão nas leis, enquanto vivemos entre mortos, feridos, ruínas de nossas próprias construções, transporte-mercadoria de quinta categoria, saúde com gestão privatizada, trabalhadores desempregados pela negação de direito à greve, militantes presos e violentados pela negação do direito à manifestação e por aí vai. É urgente a tarefa de assumirmos nossa atual situação, e deixar de lutar por reformas isoladas e por concessão de direitos pelo Estado – que assim como os concede, sob várias condições, retira-os quando é necessário. Ao contrário, temos que assumir conscientemente a construção de lutas autônomas e revolucionárias.

Assim, mesmo diante da ameaça, no encontro conseguimos pensar a construção de coletivos e frentes de atuação. Através das questões levantadas  pelos companheirxs, nos fortalecemos  mais ainda para realizar aquela que seria uma luta decisiva, não só para o Jd. da União, mas também para a Rede Extremo Sul como um todo. Não é difícil imaginar as dificuldades que o despejo traria ao movimento, nesse momento de reorganização; fazer outros Jardins da União mobilizaria muitas de nossas forças, o que inevitavelmente nos impediria de pensar com calma a nossa caminhada.

encontro

Pois pensamos com calma. E pensando, entendemos que a presença de todos os companheirxs que “colaram” foi para nós fundamental e por isso agradecemos aos camaradas do Assentamento Milton Santos, do MPL, da Luta do Transporte do Extremo Sul, da Rádio Varzea, do Coletivo Anastácia Livre, das Mulheres na Luta, entre outros e outras. 

Entendemos que o encontro de 4 anos da Rede Extremo Sul começou na manhã de domingo quando o companheiro Robsoul cantou “Reintegração de Posse” e terminou na noite de segunda com os abraços fortes e com o fogão sendo colocado de volta no caminhão. Entendemos que só a luta do povo aponta para a verdadeira mudança.

E por fim, entendemos que a nossa luta começou há pouco mais de 4 anos, e que está longe de terminar. Todo Poder Ao Povo!              

Ocupação Jardim da União na Luta!

É nóis que tá! E viemos pra ficar!

 Imagens do protesto do povo da Ocupação Jardim da União, que no dia 2 de junho de 2014 derrubou a liminar de reintegração de posse com muita garra e ousadia. Povo forte não aceita promessas em troca da luta! Nossa garantia está em nossa união e organização. Todo poder ao povo!

Luta direta e poder popular

Sobre a Luta de Ontem, e um pouco mais

faixas na placa do cdhu

Como noticiamos, na semana passada a Ocupação Jardim da União foi abalada por uma ordem de desocupação, entregue por um oficial de justiça acompanhado de policiais militares. Dois dias antes, helicópteros da polícia haviam sobrevoado o terreno, dando rasantes e tirando fotos, e a partir daí muitas viaturas passaram a circular nas proximidades da Ocupação.

Para quem passou por cinco despejos violentos no Jardim Itajaí, e que estavam acostumados em ver o assédio policial ser seguido pela reintegração de posse, essa situação foi um golpe duríssimo.

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Além das reuniões no próprio dia da entrega da liminar, no dia seguinte fomos ao Ministério Público, à Secretaria de Segurança Pública e ao Fórum de Santo Amaro, para colher mais informações e tomar algumas medidas que talvez nos ajudassem a evitar essa tragédia.

Porém, nesses anos de movimento, e nesse último ano de ocupações, aprendemos que a única arma que temos é nossa organização e nossa luta. O final de semana foi repleto de reuniões e de atividades de preparação da luta, com produção de faixas, cartazes, casas de papelão, arrecadação de alimentos, e diversas outras ações. E em meio a tudo isso ainda conseguimos realizar dois mutirões de infraestrutura, organizar o barracão da educação e realizar o encontro de reorganização do movimento.

Ontem saímos às ruas inseguros em relação ao nosso destino;cdhu ocupado fogao imaginando centenas de casas sendo destruídas; pensando nas novas ocupações que teríamos que fazer e nos imensos esforços que seriam necessários para consolidá-las e transformá-las num espaço tão dinâmico e cheio de vida como é atualmente a Ocupação Jardim da União. Mas saímos também cheios de coragem, e disposto a insistir na luta até o limite das nossas forças, com nossos red block 3colchões, cobertores, fogão, dominós, brinquedos (e até o nosso trator).

O que fomos buscar, dando um passo de cada vez, foi conseguido: a suspensão da reintegração de posse. O tempo dessa suspensão não será de tranquilidade, mas sim tempo de fortalecimento e de empenho para que nunca mais passemos por uma situação como essa.

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Esse pequeno, porém decisivo avanço, poderá se desdobrar em outros se tirarmos dele as devidas lições e a energia para melhorar nossa convivência e nossos espaços de reflexão, de planejamento, de decisão e de realização das tarefas. Além disso, pode servir de lição aos que desacreditaram, aos que fugiram à responsabilidade, aos que esperam soluções mágicas aos problemas. Vimos nos últimos tempos ocupações caindo sem luta; tomara que tudo o que temos feito ajude a evitar que isso se repita.

criancas red block

Por fim, aproveitamos para reafirmar que em nossa caminhada não precisamos de politiqueiros, de advogados “milagreiros”, de patrões, de líderes. Ao contrário, fazemos nossas a palavra do finado subcomandante Marcos, ou melhor, a palavra de milhares de indígenas zapatistas revolucionários: “Para lutar só se necessita um pouco de vergonha, um tanto de dignidade e muita organização. De resto, ou serve ao coletivo, ou não serve para nada”.

marcha

Jardim da União na Luta contra o despejo!

A Ocupação Jardim da União está na rua agora lutando contra o despejo. A marcha segue na paulista e os moradores da ocupação exigem que seja suspensa a reintegração de posse.

As famílias completarão 1 ano de ocupação em julho deste ano, tendo sido despejadas 5 vezes de outro terreno (no bairro do Itajaí), sem nenhuma alternativa habitacional – o que as obrigou a ocupar o terreno no Jd. Varginha, de propriedade do CDHU, onde vivem desde outubro de 2013. Embora desde esta data tenham ocorrido diversas negociações com o Prefeito Haddad, com a Secretaria de Habitação, com a presidência e setor jurídico da CDHU, etc., reafirmando que seria suspensa a reintegração de posse até que fosse encontrada uma solução para essa demanda, os ocupantes foram surpreendidos com a intimação de reintegração de posse e a ameaça de despejo iminente.

Além das moradias, os membros do Jardim da União constrõem experiências de educação, esporte, produção, cultura, comunicação, e criam cotidianamente o poder popular. Todo esse esforço não será em vão! Resistiremos às ameaças e lutaremos sempre!