O que é a Rede?

Rede de Comunidades do Extremo Sul de São Paulo-SP

A Rede de Comunidades do Extremo Sul é um movimento popular recém-criado na zona sul de São Paulo, que tem como proposta a organização autônoma do povo da periferia, sem depender de politiqueiros, nem de patrões, nem da migalha de quem quer que seja. Propomos a união das quebradas e a luta direta como meio de melhorarmos a nossa condição de vida, e combatermos as formas de opressão e de exploração que sofremos todos os dias. Junto com tant@s lutador@s, que ao longo da história se rebelaram, sabemos que nossas conquistas e nossa liberdade serão frutos de nossos próprios esforços! É por isso que caminhamos.

E-mail: redeextremosul@gmail.com

Veja abaixo os nossos manifestos

Primeiro Manifesto

Pelo direito à dignidade para o povo que vive em áreas de mananciais e arredores, no extremo sul de São Paulo

Estamos vivendo uma situação de verdadeira calamidade! Devido ao descaso do “poder público” e à ambição das elites dessa cidade, em nossas comunidades (Pq. Cocaia I/Jd. Toca, Jd. Lucélia/V. Nascente, Recanto Cocaia/Jd. Tangará, Jd. Prainha, entre outras), localizadas no extremo sul de São Paulo, ocorrem diariamente tragédias: enchentes, deslizamentos de terra e desabamento de casas. As perdas são incalculáveis; são muitas pessoas perdendo móveis, eletrodomésticos, alimentos, roupas, perdendo seus empregos, já que não é possível sair para o trabalho sabendo que qualquer chuva pode causar uma desgraça em nossa casa. São muitas as crianças doentes, infectadas por uma água imunda, pegando sarna, leptospirose, e várias outras enfermidades. Estamos todos traumatizados pelo desespero de vermos nossa vida e a vida de nossos familiares em risco, a cada chuva. Uma situação que não é possível traduzir em palavras…

E isso tudo numa região muito carente de infra-estrutura e serviços públicos. Em várias comunidades, como é o caso do Jd. Prainha e do Recanto Cocaia, por exemplo, padecemos com a falta de asfaltamento, de saneamento básico, de atendimento médico, de creches, de escolas próximas, e por aí vai.

Como se isso não bastasse, dezenas de comunidades que se localizam próximas à Represa Billings estão sendo despejadas, e outras tantas estão sob ameaça de despejo, por conta do “Programa Mananciais”, da “Operação Defesa das Águas” e de outros processos que visam atender aos interesses da especulação imobiliária. Todos sabemos que a região dos mananciais abrange uma área enorme, que inclui o Autódromo de Interlagos, regiões habitadas por ricos, grandes casas noturnas, que, é óbvio, permanecerão intocadas. As áreas ameaçadas são apenas a de comunidades pobres, compostas por milhares e milhares de trabalhadores e trabalhadoras, que não tiveram opção, a não ser comprar seu pedaço de chão em loteamentos precários, resultado de uma articulação entre grandes proprietários, políticos, burocratas, imobiliárias e membros do aparelho judiciário. Esta história não se vê nas telas da TV, que mostram apenas uma versão distorcida e mentirosa da nossa realidade, alimentando preconceitos dos quais somos vítimas no dia-a-dia, repetidos por nossos patrões que muitas vezes nem imaginam que o funcionário ali ao seu lado vive naquela comunidade atingida pelas enchentes, ou ameaçada de despejo.

A necessidade de preservação do meio ambiente – com o que estamos de pleno acordo – pode e deve ser feita respeitando os direitos da população pobre. Portanto, nós, moradores de comunidades carentes, ameaçadas de despejo e vítimas das enchentes, exigimos do poder público a garantia de nosso direito à moradia digna e aos serviços públicos fundamentais.

Quando muito, diante da nossa atual tragédia, a resposta do Estado tem sido os albergues, as passagens para o “Norte”, os cheques-despejos (cada hora num valor, mas sempre muito baixos) disfarçados de “auxílio-aluguel”. Ao contrário, exigimos a construção de um projeto participativo e popular de reurbanização de nossas comunidades que una a preservação ambiental à garantia de moradia e de outros direitos sociais assegurados a nós, pelo menos na teoria, pela Constituição. E, de imediato, exigimos uma SOLUÇÃO EMERGENCIAL às tantas famílias que têm perdido tudo o que construíram com tanto esforço, e cuja própria vida está ameaçada, em função da segregação social, da falta de planejamento urbano e da ganância dos que se dizem “poderosos”.

Apelamos à solidariedade de todos os que apóiam a luta do povo da periferia. Porém, aproveitamos para lembrar que temos convicção sobre os nossos objetivos, que não estamos pedindo favor, mas lutando pelo que é direito nosso, e que não cairemos no canto da sereia de oportunistas que quiserem tirar proveito de nossa tragédia. Alertamos também que a maneira como os políticos e o “poder público”, em todos os níveis de governo, se posicionarem frente à nossa situação será lembrada – e cobrada – pela via eleitoral, e principalmente por meio de nossa organização cotidiana.

São Paulo, fevereiro de 2010

Rede de Comunidades do Extremo Sul de São Paulo-SP

Manifesto de um ano da Rede de Comunidades do Extremo Sul

Um Ano de luta da Rede de Comunidades do Extremo Sul

 O povo de nossa região, assim como o povo de toda a periferia, sempre lutou por suas necessidades: cada escola, cada posto de saúde, cada linha de ônibus, cada rua asfaltada, até o acesso à água e à luz, foram resultados de várias batalhas no passado, feitas por muitas pessoas que sabiam onde o calo apertava, e acreditavam que a vida podia ser melhor. Essa consciência, essa união, e essa organização popular que trouxe uma série de conquistas, já fizeram tremer os “poderosos”, e poderão fazer novamente.

Foi com esse espírito que, em fevereiro passado, criamos a Rede de Comunidades do Extremo Sul, buscando fortalecer essa cultura de luta, de resistência e de solidariedade de classe, num momento em que reina o individualismo, a acomodação, e a arrogância de querer ser melhor do que o vizinho, e portanto de não se importar com suas dores e suas alegrias.

Na época de surgimento da Rede Extremo Sul, sofríamos não apenas com os despejos que se tornaram comuns em nossa região e em várias outras regiões de São Paulo, mas também com a calamidade das enchentes que atingiram algumas comunidades. Diante dessa situação, travamos pistas, marchamos, protestamos e até nos dispusemos a negociar com nossos inimigos, os donos do poder. Perdemos algumas batalhas e conseguimos resistir a outras ofensivas; vimos como é grande a força da estratégia usada pelo Estado e das construtoras para nos dividir, fragmentar nossas lutas, aliando a entrega de migalhas – que compram algumas lideranças e silenciam muitos dos que estão sendo removidos -, a uma repressão crescente, tratando os problemas sociais como crimes da população pobre contra o Estado, e mobilizando a polícia para não permitir qualquer manifestação do povo indignado com as injustiças que sofre.

Diante dos cheques-despejos disfarçados de bolsa-aluguel, e da falta de uma alternativa habitacional real, percebemos a mentira do discurso “humanitário” dos governantes, que dizem estar fazendo isso para nosso próprio bem. Outro discurso que se revelou mentiroso é o da defesa do meio ambiente: por que não se faz nada com as grandes empresas e as grandes mansões que também seencontram em áreas de mananciais? Por que não se cria infra-estrutura nas nossas comunidades, como redes de esgoto e sistemas eficientes de coleta de lixo? Por que não se dá alternativa aos que são removidos, obrigando-os assim a ocupar uma nova área à beira da represa ou de um córrego? Logo descobrimos a resposta destas e de outras perguntas: que se danem as nossas vidas ou o meio ambiente, quando se trata de encher de dinheiro os bolsos dos “poderosos”. E é isso que estão fazendo as grandes empresas – construtoras, incorporadoras, imobiliárias – e muitos políticos, que aliás têm suas campanhas financiadas por essas empresas.

Por mais duros que tenham sido esses ensinamentos, eles serviram para nos fortalecer, de tal forma que, ao completar um ano de existência, temos sim o que comemorar. Nesse período, passamos a nos reunir periodicamente para discutir os problemas de cada comunidade, tirar nossas pautas, decidir coletivamente nossas próximas batalhas. Outras comunidades se juntaram à Rede, sendo elas também vítimas da violência dos despejos e colocadas em situação de risco por obras que têm em vista o lucro e poder de alguns, mas não a melhoria das condições de vida da periferia. Lutamos pela moradia, mas também lutamos com as mães e reconquistamos juntos com essas mulheres guerreiras o direito à creche, que foi violado pela privatização do sistema de educação infantil; estamos juntos com estudantes, professores e comunidades que lutam pelo fim da opressão e autoritarismo no interior das escolas e pela qualidade da educação; e também com lideranças que lutam pela melhoria do transporte e da saúde de nossa região. Junto aos grupos de cultura, nos fortalecemos ocupando espaços e ruas, becos e vielas de nossas comunidades, criando autonomia paranossas manifestações que aliam uma arte e uma comunicação produzidas por nós mesmos com a luta cotidiana. E tivemos a satisfação de travar contato com outras lutas, como a iniciativa combativa e transformadora de cooperativas de catadores de papel, com quem temos todo o interesse em caminhar juntos.

Comemoramos também porque aprendemos com as derrotas e sabemos que nossos desafios são imensos, e que estão na ordem do dia de toda a periferia. Os próximos tempos serão sombrios, pois com o lucrativo projeto de transformar a imagem da cidade para os mega-eventos, como a Copa do mundo e as Olimpíadas, os ataques contra as populações pobres de São Paulo irão aumentar. No entanto, a cada dia tomamos mais consciência de nossa classe, reanimando a solidariedade entre nós, e percebemos que “nós” somos milhões. Estamos no extremo sul da cidade, mas também nas imensas periferias mundo afora.

Sabemos que as lutas que travamos são muito pequenas, insuficientes, localizadas. Mas temos ousadia de lutar, e de seguir um caminho honesto e autônomo, sem ficar debaixo da asa de políticos, de ONGs, de empresas, e sem nos subordinarmos ao Estado. Seguiremos dedicados à nossa organização de luta da periferia, por uma sociedade sem classes.

As tarefas do nosso tempo nos desafiam a estarmos sempre nos renovando, mudando de estratégias, propondo novas formas de nos organizarmos, diversificando nossas bandeiras. Hoje acreditamos ser importante articular e unificar algumas experiências organizativas que estão sendo desenvolvidas em nossa região, mas também em outras. Se buscamos combater com nossa prática a fragmentação das lutas, a divisão entre líderes e liderados, entre os que pensam e os que executam, entre os que mandam e os que obedecem; se somos contra a profissionalização da prática política, e a aplicação de modelos e fórmulas prontas, que não respeitam as realidades de cada lugar, pensamos também que não podemos cair no isolamento. Nos próximos meses, junto com outros companheiros e companheiras de caminhada, nos dedicaremos à criação de uma ferramenta organizativa que garanta ao mesmo tempo a autonomia das iniciativas em andamento, mas que as unifique em torno de bandeiras e estratégias comuns.


A periferia está em luta!

Rede de Comunidades do Extremo Sul, fevereiro de 2011.

Manifesto de 2 Anos de Existência da Rede Extremo Sul

A violência do Estado e dos proprietários contra o povo sempre existiu, mas cresceu bastante nos últimos tempos. Nas grandes cidades, essa violência aparece de várias formas: a destruição de comunidades inteiras pelos despejos, as ações higienistas e a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais, a militarização da gestão pública, o aumento da presença da PM nas ruas e nas quebradas, o que significa maior número de homicídios e o encarceramento em massa, sobretudo da juventude pobre e negra das periferias.

Em São Paulo, o Massacre do Pinheirinho, em janeiro deste ano, é um caso muito emblemático de repressão e da demonstração de poder contra o povo organizado. Neste momento se escancarou que o interesse econômico pode ser colocado acima de qualquer coisa, e principalmente da vida de familías e de militantes.

Do ponto de vista do povo e da construção do poder popular é preciso, portanto, reconhecer que vivemos em tempos difíceis. Diante dessa situação, é muito fácil para um movimento popular ficar vendendo ilusões, preso ao imediatismo, ao jogo da mídia, às mesas de negociação com o Estado, e realizando mobizações que parecem radicais, mas que são pensadas por uma meia dúzia que se acha “iluminada”, enquanto a maioria das pessoas que participam delas nem sabem direito o que estão fazendo, e acabam virando massa de manobra, em busca de um “salvador da pátria”. Em vez de atuar pelo fim da opressão e pela emancipação, o movimento acaba fazendo o contrário. Não é à toa que tantos lutadores de ontem são os inimigos de hoje, ocupando seus cargos no Estado e nas empresas, e usando o conhecimento que eles adquiriram no interior das lutas contra o povo organizado.

As lutas diretas em reação às ofensivas do Estado e das empresassão fundamentais, mas a opressão capitalista atua o tempo todo, em todos os espaços, e pelos mais diversos meios; por isso, a construção do poder popular exige também formas de organização permanentes, cotidianas, levantando as mais diversas bandeiras, de maneira integrada, e tentando criar laços de solidariedade, de companheirismo e de ajuda mútua, opostas ao “cada um por si” que domina em todo canto. É no interior desses processos organizativos de longo prazo que as lutas irão adquirir um caráter de libertação, e que serão acumuladas as forças para garantirmos nossas conquistas.

Além da questão da moradia e de outras necessidades básicas da vida, relacionadas à saúde, ao transporte, à educação, etc., recentemente começamos a encarar de frente outros desafios que são muito presentes em nosso dia-a-dia: um deles tem a ver com o encarceramento em massa, e nesse sentido temos nos organizado numa rede de familiares de presos e presas, tentando nos fortalecer contra o sistema prisional, penal e a violência policial que tanto nos oprime. Além disso, queremos criar formas de auto-sustentação que contribuam com nossa autonomia, e confrontem, ainda que de maneira tão modesta, algumas formas de exploração da qual somos vítimas. Assim, estamos iniciando algumas pequenas experiências produtivas, por meio da autogestão, e somando nas lutas de cooperativas de reciclagem da Zona Sul, que têm sido alvo de um projeto governamental de tirar das mãos dos catadores o controle sobre o trabalho.

Os nossos espaços de organização são mínimos, localizados, cheios de problemas. Uma festa em que umas pessoas fazem uns bolos, outras descolam umas bebidas, outras enfeitam a rua, e se compartilha tudo de graça; um sarau no meio da rua, em que se partilha música, poesia, dança e se troca altas idéias; uma projeção de vídeo e uma discussão com a criançada; pequenas reuniões; pequenos protestos; é essa nossa escala de atuação hoje. Mas em todas as nossas ações, onde não entra nem dinheiro nem voto, tentamos afirmar a auto-organização – o fazer “nós, por nós mesmos” – e a nossa independência em relação ao Estado, aos politiqueiros e aos patrões.

E isso, inclusive quando eles se disfarçam atrás de uma pele de cordeiro, “amigos do meio ambiente”, “amigos da periferia”, ou mesmo “amigos da cultura”, agenciadores que buscam transformar tudo em mercadoria, inclusive a cultura popular de resistência, e transformar os produtores dessa cultura popular em pequenos “empreendedores”, debaixo de suas asas. Mas aqueles comprometidos com os processos de mudanças reais nas comunidades sabem que nada que não seja construído pelas nossas próprias mãos e cabeças serão conquistas verdadeiras para a periferia!

Considerando esse contexto em que vivemos – no qual as formasde organização e de lutas diretas estão muito desacreditadas e a repressão rola solta – são essas algumas de nossas tentativas de colocar em prática uma proposta política de resistência, de enfrentamento, e de auto-organização popular. Para tanto, é necessário fortalecer nossa prática nas comunidades e nos coletivos que integram a Rede, melhorar nosso planejamento, nossa divisão de responsabilidades, nossa capacidade de avaliação e de crítica sobre o que fazemos, assim como o espaço de iniciativa de cada um de nós. Este processo é lento, difícil, e se insere numa longa história de lutas, no interior da qual o esforço e o compromisso de cada um faz muita diferença.  

Nois é pouco, mais é zica, mas aos poucos deixaremos de ser tão poucos, e seremos ainda mais zicas, na construção do poder popular nas nossas quebradas!

Periferia luta! Ontem, hoje e sempre.

Rede Extremo Sul, fevereiro de 2012


19 Respostas para “O que é a Rede?

  1. 10/6/2010

    Ola compas

    Todas as formas de lutas são bem vindas. Mas temos que nos aglutinar para o momento final. Onde a classe operaria irá tomar o poder. Pois, o poder ermana do povo e deve ser exercido pela classe operaria rural e urbana.
    Saudações revolucionarias.

    Valdemar Oliveira

  2. Galera, prazer meu nome é Léia, moro em Parelheiros. Gostaria muito do contato de vocês para eu poder trocar umas ideias, enfim……..
    Não conhecia a rede e eu quero conhecer muito mesmo. Quem poder me responder no mail ficaria agradecida heim.
    Abarços
    Léia

  3. meu nome e cosme vitor moro em são josé dos campos vale do paraiba sp
    faço parte de uma associação de favelas que luta contra a remoção de familias pobres da áreas central da cidade gostaria de manter um contatos para nos ajudar a divulgar a nossa luta e junto formarmos um luta só
    espero um retorno obrigado
    cosme vitor tel 012 97097730

  4. Eu me chamo Márcio, estudante de História, e gostaria de realizar um trabalho de pesquisa sobre familias que vivem em situação de risco no lado Sul de São Paulo. Gostaria de saber onde posso localizar alguém responsável pela rede, para esclarecimento de dúvidas e uma entrevista.

    Muito Obrigado.
    Gosto muito do trabalho de vocês.

  5. Olá, meu nome e Juliana sou Educadora Social, moro no Parque América gostaria muito de participar das ações como as que aconteceram no inicio do mês no calçadão do Carlos Ayres,e de outras ações tbm!!!

  6. Boa tarde sou morador do Jardim Prainha há 12 anos vi pouquissimas melhorias nesta comunidade praticamente insignificante, essa luta por melhorias e fundamental para as comunidades pobre que são esquecidas pelo poder publico e menosprezado pela sociedade com melhor poder aquisitivo.
    Moramos nestas condições não porque queremos, mas sim por não ter condições de ter algo melhor no momento, sendo a maioria de familias pobres, e sem orientação necessaria para poder reclamar por nossos direitos, e importante a divulgação desta rede de comunidades para que essa luta creça e apareça e seja melhorada as condições de moradia tendo infra estrutura adequada nestas comunidades já que não temos para onde ir vamos lutar para melhoras oque e nosso sem luta não a vitoria conte comigo um grande abraço.

  7. Olá Pessoal! sou moradora do Jd. Prainha e não conhecia o trabalho de vocês, fiquei curiosa e gostariade saber como faço para fazer parte da rede, sou educadora e quero mim envolver em projetos como esse. Abraço. Lucicleide

  8. Mauro Scarpinatti

    Olá,
    Há anos atuo no movimento ambientalista em defesa dos mananciais. Gostaria de manter contato para trocarmos informações, pois entendemos que as ações de despejo que estão sendo desencadeadas não resolvem e até mesmo agravam o problema. Além disso, ninguém mora de maneira irregular porque gosta. Se isso ocorre é porque não há alternativa digna de moradia.
    Meu contato: mauroscarpi@hotmail.com fone 11 9603 8689

    Mauro

  9. Eduardo da Silva

    Ola companheiros, fico muito satisfeito em ver que, ha pessoas comprometidas em lutar junto com a comunidade pobre e principalmente as que estão sendo criminalizada pelo poder publico, que a “toque de caixa”, esta dizimando-as, em nome de “preservar” os mananciais e o meio ambiente.
    Acompanho através do Jornal A Nova Democracia, como eles estão fazendo no Rio de Janeiro, para “limpar” a vista dos gringos e “mostrar” as maravilhas do Rio e preparar-se para a Copa de 2014. Aqui em São Paulo, também, pois no entorno do “ITAQUERÃO”, estão com 12 comunidades para remover e os políticos, que sobrevivem do caixa dois das empreiteiras, estão vibrando com isso, por isso acho justo a forma que expressaram no ultimo parágrafo e gostaria que vcs enviassem mais dados, para irmos divulgando. Viva a resistência popular ! A rebelião se justifica!

  10. Olá
    Meu nome é Nadeje, sou moradora da Vila Joaniza. Gostaria de conhecer o trabalho de vcs. Sou do Núcleo Consulta Popular e desenvolvemos algumas atividades na região. Como podemos fazer para nos conhecer?

  11. patricia soares

    oi companheiros fiquei feliz em saber que existe um grupo que se interessa por esta exclusão social que acontece em nossas comunidades.temos mais lutas pela frente como na região da cidade ademar,no bairro da cidade julia,na rua maria tereza onde familias estão sendo tiradas de suas casas que serão demolidas sem garantia do amanhã.é mais um caso exclusão de direitos e dignidade!.

  12. Infelismente nossos governantes acham que auxilio alugeuel vai resolver o nosso problema.

    Nós do Parque bristol, Vila Livieiro e Jardim São Saverio tambem estamos passando por esses tormentos, aonde coronéis gerenciam as sub prefeituras, e violentam nossas moradias com pichações, intimidações e etc.

    Estamos tambem na Luta por moradias digna, e contra o cheque despejo.

  13. Companheir@s,

    Gostaria de apresentar e discutir com vocês a CONFERENCIA PERMANENTE DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE vejam em: http://www.conferenciadedireitos.org.br/dcasp
    Podemos desenvolver sinergia em várias práticas de interesse comum.

    Saudações Fraternas
    Silva

  14. Daniel ferreira de oliveira

    ola meu nome é Daniel eu faço parte da comunidade do jardim shangri-la ,e tive a oportunidade de conhecer o trabalho de voçes através da carol na reunião do forum dos transportes essa semana .quero parabeniza-los por este trabalho maravilhoso que vem de encontro eu diria a maior das nossas nescessidades como comunidades que é a informação o sistema dominante nos mantém escravos através do boicote de informações educativas e evolutivas e massifica as nossas mentes com informações alienatórias que nos leva ao consumismo .por isso quero mais uma vez aqui manifesta meu interesse por este trabalho e me por á disposição para disceminar ideais de comunicação livres e organizarmos esta resistênçia atraves de projetos que incluam as crianças nestes trabalhos de edição de videos e questionamento de seus direitos precisamos agilizar isto urgentemente eu gostaria de citar aqui a previsão de um grande personagem brasileira a respeito das proximas revoluções que e o nosso grande MILTON SANTOS falando da revolução da midia digital e ja vimos o poder de mobilização que podemos ter pelo exemplo da queda das ditaduras que esmagavam os povos do oriente a séculos e caiu assim tambem podemos derrubar esse sistema

  15. Vamos nos unir, com organização e muito amor no coração pois quem sabe faz a hora e não espera acontecer.
    Sempre alerta rapaziada e moçada porque o ” Grande Irmão ” tá de olho grande na gente.
    Cuidado na rede social digital e vamos começar uma rede orgânica de fato.
    Olho no olho, com precisão de ação, com os pés no chão e a cabeça no mesmo lugar aonde tiver os pés.
    O Capetalismo se finge de morto, pra depois dar um bote maior e com mais força.
    E como parlou Yaohushua: … é mais fácil passar um camelo por um buraco de uma agulha do que entrar um rico no céu. Reflitamos.
    O parlamento dele era na rua, junto com o povo.
    Firma povo! todos nóis! Juntos e organizados.
    Viva La Madre Tierra Libre!
    Viva Lo Pueblo Libre!
    Paz, Amor e Justiça Social
    Ermano

  16. A cantilena cansativa e preconceituosa vinda dos partidos e das centrais sindicais, com a intensão de e apropriarem do movimento, alegando que a juventude, principalmente da periferia, precisam de ‘pito’ por sua “falta de foco”, e que o foco deve ser determinado pelos líderes partidários, à ser definido entre por partidos e congêneres, é coisa do passado e não terá êxito com a juventude do presente, esta juventude não será massa de manobra como foi a geração recente , quando um partido ou central sindical colocava um trio elétrico na rua, pago com dinheiro do fundo partidário e/ou da contribuição sindical, (dinheiro público), levando multidões a repetir frases pré-definidas pelos usurpadores do erário publico.

    Os partidos e centrais sindicais, querer manipular os jovens da periferia é um direito que lhes cabe, porem estes jovens estão preparados para não aceitar a cantilena enfadonha que emprenhava a geração passada pelos ouvidos, a periferia mesmo aqueles com pouca escolarização, quando diz nas manifestações que “Quero que melhore tudo que tá ruim!”, os dirigentes partidários logo falam, a pessoa não sabe o que quer, engana-se aquele que julga assim, pois esta é a resposta de quem espera que algo seja feito em seu nome, a sua periferia ao Brasil.

    Precisamos está vigilante, para evitar que apareçam os fascistas de direita ou os fascistas reacionários de esquerda se apropriando do movimento, este é o momento da multidão e não de partidos e central sindical.

    O PT e outros partidos como PMDB, PTB, PSDB etc. que deixaram de ser partido transformando-se em meras legendas tendo como princípio negociações mesquinhas por cargos e posições no governo, colocando sua bancada para emperrar pautas importantes para o país, gerando com isso desperdício do dinheiro público, como forma de retaliação com a presidente Dilma por conta de uma barganha não cumprida por cargo, precisam repensar suas atuações, e certamente após estes movimentos acordarão, e precisam acordar, antes que apareça os Fascistas de Direita ou Fascistas reacionários de esquerda, e de aproveitem do clamor popular por mudanças e consigam imbuir um regime totalitário expropriado a liberdade da nação, como aconteceu com o regime nazista e ainda em vigor na Coreia do Norte.

  17. O financiamento público das campanhas. Entretanto, é muito importante que haja tratamento igualitário, ou seja, que a verba destinada ao financiamento do pleito seja dividida pelo número de candidatos com distribuição igualitária para cada candidato, e obrigação do candidato prestar conta em até no máximo 60 (sessenta) dias após o pleito.
    Esta a unica maneira de eliminarmos a disputa do tostão contra o milhão.
    A justificativa de que os partidos com maior número de cargos legislativo tem direito de receber mais do que outros, não se justifica. Por que não se justifica? porque trata-se da escolha dos futuros legisladores, portanto cada candidato precisa dispor de condições iguais para divulgar suas plataformas.
    Outro assunto importantíssimo, é que seja instituído a proibição de uma pessoa ser eleito para o mesmo cargo mais de uma vez.
    Pela prestação de contas das ultimas eleições arquivadas no TSE, sabe-se quanto foi gasto com cada uma das eleições nos ultimos pleitos, o tesouro poderá utilizar estes valores para determinar o valor orçamentário para o próximo pleito, distribuíndo da seguinte maneira:

    ORÇAMENTO NACIONAL
    Orçamento dividido pelo número de eleitores do país

    Resultado multiplicado pelo número de leitores de cada estado

    DIVISÃO ESTADUAL
    O Resultado distribuido para o estado dividido:
    10% Dividido pelo número de partidos, com distribuição igualitária;
    15% Dividido pelo número de candidatos ao cargo de presidente, com distribuição igualitária;
    15% Dividido pelo número de candidatos ao cargo de Senador, com distribuição igualitária;
    20% Dividido pelo número de candidatos ao cargo de Governador, com divisão igualitária;
    20% Dividido pelo número de candidatos ao cargo de Deputado Federal, com divisão igualitária;
    20% Dividido pelo número de candidatos ao cargo de Deputado estadual, com divisão igualitária.

    Com uma divisão igualitária, todos entrarão no pleito em condições iguais, eliminando-se a desigualdade.

    Está será a única maneira de eliminar da disputa do tostão contra o milhão.

  18. MANUEL TERTULIANO DA SILVA

    MILITO NA AREA DE DEFESA DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES.SOU COORDENADOR DO FORUM DE DEFESA DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES DE DISTRITO DE ENGENHEIRO MARCILAC (COM ENFASE EM EDUCAÇÃO) GOSTARIA DE SABER A AGENDA DO MOVIMENTO,,PARA PODER PARTICIPAR E SOMAR FORÇAS E JUNTOS EXIGIR QUE NOSSOS GOVERNANTES CUMPRA OS DIREITOS QUE ESTÃO DESCRITOS EM NOSSA CARTA MAGNA.

    ATENCIOSAMENTE; TERTULIANO.

  19. a periferia,e esquecida,pelo,poder publico,so,lembram,da epoca,de eleicao.

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