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Notícias do Encontro das comunidades “João da Silva”

Educação na periferia

Todos sabem que nada em nossos bairros periféricos foi construído sem lutas, seja por meio de protestos e reivindicações, seja por meio de trabalhos de auto-organização, autoconstrução, etc. Foi assim também no caso das escolas João da Silva, a municipal no Jd. Lucélia e a estadual no Jd. Ideal, que carregam o nome de um antigo lutador do Grajaú.

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  Hoje essas duas escolas, passam por uma situação de descaso, cada  uma a seu modo, que é exemplo de como tem caminhado a  educação, seja pelo sucateamento, pela falta de autonomia, pela não  abertura de espaço para a participação da comunidade na escola,  pela falta de diálogo sobre a situação do ensino, seja pela negligencia  do Estado em relação as condições físicas da escola.

O encontro que rolou no domingo passado reuniu mães, pais, alunos, professoras e professores das escolas João da Silva e de outras escolas da região e de Parelheiros, foi mais um pequeno passo para mudar esse quadro.  Depois de uma apresentação teatral do Concerto da Lona Preta, que novamente nos nutriu de esperanças de união e de luta, foi firmada a solidariedade entre as comunidades que agora seguem juntas na luta pela reconstrução da E.E. João da Silva e pelo fim do autoritarismo na EMEF João da Silva. A luta continua! Todo poder ao povo!!!

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Encontro das comunidades “João da Silva” – a luta continua!

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Vídeo: Pela reconstrução da E.E. João da Silva

E.E. João da Silva Luta!

A comunidade da E.E. João da Silva luta para não perdermos uma escola no Grajaú. E dessa vez, não vai ser de lata, pra não correr o risco de desabar!!!

Assista o vídeo do protesto realizado na semana passada na Secretaria Estadual de Educação. Pra quem quiser saber mais, veja a denúncia da comunidade aqui, e notícias dos andamentos aqui, aqui, aqui e aqui.

Nenhuma escola a menos no Grajaú! Pela reconstrução da E.E. João da Silva!!! Periferia luta! Ontem, Hoje e Sempre!


Notícias do protesto de hoje na Secretaria Estadual de Educação

Nenhuma escola a menos no Grajaú! A E.E. João da Silva é nossa!

DSC03031Apesar de todas as tentativas de desmobilização dentro da comunidade, mães, pais e alunos da E.E João da Silva realizaram hoje um protesto na Secretaria Estadual de Educação pra cobrar uma resposta relativa à precariedade da situação atual e a reconstrução da escola. Foi até funcionário da diretoria regional de ensino Sul-3 panfletar ontem na comunidade!!!  Ainda bem que nem todo mundo abaixa a cabeça e fica esperando cair do céu (ou dos governos) uma resposta para nossos problemas.  Realmente, se o povo soubesse o talento que ele tem, não aturava desaforo de ninguém!!

Bastou um pouquinho de barulho e um breve travamento no farol da??????????????????????????????? Praça da República com a rua do Arouche, pra gente ser rapidamente atendido pela equipe do Secretario de Educação, inclusive o secretário  adjunto (porque o Herman também está viajando…). Eles se comprometeram a dar uma resposta em uma semana,  e a encaminhar o mais rápido possível a reconstrução da escola no bairro.

A E.E. João da Silva foi conquista do povo e não vai ser levada assim, com tamanho desrespeito! Nenhuma escola a menos no Grajaú!  Todo poder ao povo! 

Notícias sobre a Escola Estadual João da Silva

Uma aula de precariedade: educação “provisória” 

Na última quinta-feira, dia 11 de abril, alunos, funcionários e  professores da E.E. João da Silva foram transferidos provisoriamente para  as Escolas Estaduais Jardim Noronha V e Savério Fittipaldi, ambas na  região do Jd. Noronha (Grajaú). Depois das denúncias (veja aqui), a ação foi rápida, mas vale destacar que o governo estadual estava  ciente da situação há bastante tempo, tendo realizado vários laudos sobre  a situação precária do prédio. Os alunos tem transporte de ida e  volta para as novas escolas e todos estão a salvo do risco de desabamento, o  que era de extrema urgência, porém toda esta história está longe de ser  resolvida!

educaçâo a distanciaAinda que a transferência seja uma boa notícia, todo o processo para a  remoção ocorreu de forma conturbada. A começar pelo fato de os pais e responsáveis pelas crianças não terem participado na tomada de decisões,  já que muitas reuniões foram realizadas as portas fechadas, e a decisão  final foi apenas comunicada dias antes da transferência dos alunos. Além disso, no dia da transferência dos alunos para a nova escola a  situação foi caótica, segundo relato de alguns pais. Estava chovendo bastante e nem os pais nem as crianças tem um local adequado para  aguardar. Inclusive houve um pequeno acidente com um dos ônibus devido à  chuva e à estrada precária no percurso até as novas escolas, e por sorte  não houve feridos.

Outro fato estranho é que, aparentemente, houve uma invasão na escola Noronha V, que foi alvo de vandalismo, que curiosamente ocorreu apenas  no andar no qual seriam recebidos os alunos e professores da EE João da  Silva. Com isso, os mesmos foram recebidos num local inadequado para o uso,  por exemplo, haviam televisores quebrados, torneiras quebradas, materiais  jogados pelo chão, além disso, alguns materiais que foram transferidos da  escola João da Silva para a nova desapareceram. E a inadequação dos espaços se comprovou no cotidiano, em que alunos e professores estão fazendo atividades pedagógicas até nos corredores!  Quer dizer, saíram de uma escola de lata desabando e foram para outra situação precária, que não pode durar muito tempo.

sos educaçâoMas a questão fundamental e deveria ter sido alvo de planejamento coletivo  entre diretoria de ensino, pais, mães, alunos e direção escolar é: o  que será feito com o prédio interditado? Será derrubado para a construção  da nova escola? Será reformado? Quanto tempo vai demorar? Vai ficar abandonado, caindo aos pedaços, até desabar sozinho? Não sabemos! Pois nem a Diretoria de Ensino, nem a Secretaria Estadual de Educação e nem a diretoria da escola apresentaram o projeto da obra! 

Por isso não podemos ficar de braços cruzados, este é o momento de  familiares, alunos e a comunidade tomarem as  rédeas deste processo, para cobrar uma  ação concreta! Desde realizar a construção de uma nova escola e não  reformas de maquiagem, até dar boas condições de permanência e de  segurança no novo espaço em que alunos, professores e funcionários foram alocados!

Saúde no Extremo Sul

Respostas às reivindicações sobre a UBS Eliana

No dia 7 de maio fizemos um pequeno protesto em frente à UBS do Jardim Eliana, e apresentamos à Coordenadoria e à Supervisão Técnica de Saúde uma série de denúncias e de reivindicações, sobre os problemas de estrutura, a falta de médicos, a dificuldade na realização de consultas e exames, entre várias outras. Nessa ocasião foi acertado que no dia 24 seria apresentado um plano de ação para resolver esses problemas.
Diferente do que costuma acontecer quando se trata de dar uma resposta à população, dessa vez o que foi combinado foi cumprido, numa reunião que contou com a participação de membros desses órgãos, de membros do conselho gestor, de referências comunitárias etc. E os membros da Coordenadoria e da Supervisão foram atenciosos, e ao invés de tentarem nos enrolar, estipularam até o dia da reunião como prazo máximo para implementar as mudanças.
Clicando no documento abaixo, é possível ver um resumo do que foi apresentado. Dessas respostas, a gente pode destacar: o fim das filas de madrugada e das senhas, a criação de um consultório no andar térreo para atender pessoas com necessidades especiais, a reforma do banheiro, a compra de materiais e remédios que estavam em falta, o atendimento obrigatório de todos os usuários que procuram o posto por um(a) enfermeiro(a), a presença permanente de um agente de saúde para orientar e informar os usuários, entre outras.
Mas tem duas coisas muito importantes: para que essas mudanças aconteçam na prática e sejam boas, a população usuária precisa ficar atenta, e assumir sua responsabilidade no controle do funcionamento da UBS. Além disso, sobre a questão da reforma e da ampliação da UBS, bem como da construção de outras UBSs e outras unidades de saúde (de saúde mental, Pronto-Socorro, Hospital), que é algo fundamental para resolver o caos do sistema de saúde no Grajaú, não existe nada concreto (só uma previsão no tal do “Plano Plurianual”, que vai até 2013).
Ou seja, a luta está apenas começando!!!

Saúde no Extremo Sul

Vídeo do Protesto no Jd. Eliana

Saúde Pública no Extremo Sul

Agora, o protesto é no Jd. Eliana

Revoltados com a situação caótica da saúde pública na região, moradores do Jd. Eliana e de outros bairros do Grajaú realizaram hoje um protesto na UBS do Jd. Eliana, denunciando a situação e exigindo mudanças.

Independente das promessas que certamente serão feitas, não iremos recuar até que esse quadro realmente mude em favor da população da região.