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DESPEJO NO JD SÃO LUIS

AMEAÇA DE DESPEJO IMINENTE NO JD. SÃO LUIS

Famílias que ocuparam um terreno no Jd. São Luis há quase um ano, e fizeram ali suas moradias, receberam na última sexta-feira, dia 23/01, a notícia de que uma juíza ordenou seu despejo. Como de costume, trata-se de um terreno abandonado há décadas, mas bastou o povo pobre cair para dentro, que apareceu dono e projeto: a COHAB, que se diz dona do terreno, entregou-o de graça para a gigante empreiteira TENDA, e exige a reintegração de posse.
A ação de despejo, inicialmente previsto para o dia 29/01 (menos de 6 dias depois da ordem da juíza), foi prorrogada por 8 dias (!!!) depois de um protesto dos moradores na COHAB, e nenhuma alternativa foi dada às famílias.
O vídeo abaixo conta um pouco dessa trágica história. Todo poder ao povo!

Vídeo do Despejo da Ocupação no Jd. São Luís

CDHU, Governo Estadual e Tropa de Choque despejam com violência. Não esqueceremos!

A CDHU, apelidada pelos membros da Ocupação Jardim da União de Companhia de Despejos e Humilhação Urbana, mandou executar o despejo de uma ocupação em um terreno de sua propriedade. Descumprindo acordo feito com os moradores, o despejo foi executado com truculência, mostrando a covardia do Estado contra famílias despreparadas e sem ter para onde ir.

Vejam o vídeo feito por companheiro que acompanhou a ação policial, registrando parte de confronto e a revolta das famílias. Muitas delas, incritas nos programas de moradia há décadas, são chamadas de oportunistas pelos mesmos órgãos que não publicam a tal “lista de espera” e transformam essa lista em objeto de negócio e em meio de comprar votos. Oportunista é quem massacra famílias que lutam por uma moradia, em defesa dos interesses dos latifundiários especuladores e das empreiteiras.

No mesmo dia em que ocorreu este confronto no terreno da CDHU, a Ocupação Jardim da União recebeu uma intimação para desocupar o terreno da CDHU no Varginha. Felizmente conseguimos nos organizar, e com luta derrubamos essa ameaça.

Expressamos nossa solidariedade às famílias despejadas, e não esqueceremos de mais uma violência contra quem luta. A violência do Estado nunca para, nossa organização também não pode cessar. Todo poder ao povo organizado da periferia! Se você não está organizado, estão organizando você.

URGENTE – Ocupação Jardim da União com risco de despejo

REINTEGRAÇÃO DE POSSE DA OCUPAÇÃO JARDIM DA UNIÃO

A PM e oficiais de justiça estão neste momento na Ocupação Jardim da União com ordem de despejo. Mais uma vez, CDHU desrespeita acordo de suspensão da liminar de reintegração de posse até o final do ano, intimidando moradores a desocupar terreno abandonado há décadas, em 10 dias. Essa luta que completará um ano em julho, começou na ocupação do terreno do Itajaí cuja propriedade é da Prefeitura de SP e do CDHU e já passou por 5 despejos, violentos e sem nenhum respeito à demanda das famílias. Não são apenas barracos de madeira que ocupam o terreno do CDHU, é gente guerreira lutando por moradia e fazendo pelas próprias mãos o que o Estado não faz: cooperativas de produção, hortas coletivas, cursos de alfabetização, capoeira, espanhol, futebol, de saúde, de educação infantil, com biblioteca, espaços de cultura e lazer, etc.
Ocupar, resistir, lutar pra garantir! Jardim da União Luta!
Precisamos da solidariedade de quem apoia a luta do povo!!!

vejam vídeo “Terra de gente Guerreira”, feito no começo da ocupação do terreno do Varginha:

Despejo de Ocupação em terreno do CDHU

URGENTE: CONFRONTO EM DESPEJO DE OCUPAÇÃO NO JD. SÃO LUIS – ZONA SUL DE SP

Mais de 300 famílias que vivem em terreno ocupado há mais de 3 meses no Jd. São Luis estão sendo violentamente despejadas agora.
O terreno é do CDHU que está descumprindo acordo feito com moradores, realizando antecipadamente a reintegração de posse, com a presença da tropa de choque e da polícia militar. Os moradores estão resistindo, revoltados com o desrespeito à negociação e o confronto ocorre desde hoje cedo.
Segue vídeo com relato de moradores, que contam as causas da ocupação: enquanto milhares de trabalhadores precisam de moradia, há um terreno abandonado há mais de dez anos, com placa indicando obras de construção de moradia popular desde 2011, que deveriam ter sido entregues pelo CDHU em 2013 e contou com com repasse de mais de 14 bilhões de reais.
Solidariedade aos ocupantes!!! A violência do Estado nunca para, nossa organização também não pode cessar.

Jardim da União Bloqueia a Avenida Paulista contra o Império das Empreiteiras

O POVO UNIDO E ORGANIZADO NÃO PRECISA DE EMPREITEIRAS!!!

Um conjunto de movimentos sociais realiza hoje uma série de protestos contra a especulação imobiliária e o domínio das políticas habitacionais pelas grandes empreiteiras.

Membros do Jardim da União fazem uma marcha na Avenida Paulista, e se manifestam em frente à sede da empreiteira HE Engenharia, da Superintendência Regional da Caixa, e do Gabinete Regional da Presidência da República.

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A chamada “política habitacional” está sob o controle de um pequeno grupo de grandes empreiteiras, ou seja, é pautada pela busca desenfreada por lucros.

Quando se trata da construção de habitações populares, o resultado não poderia ser diferente: em geral são usados os piores terrenos, onde são criadas verdadeiras favelas verticalizadas, com apartamentos minúsculos, construídos com materiais de pior qualidade, utilizando mão de obra precarizada e até mesmo trabalho escravo. Assim, os interesses das empreiteiras entram em conflito direto com os interesses da população trabalhadora, tantas vezes despejada e expulsa para regiões mais afastadas e sem infraestrutura, por governos submissos aos desmandos da especulação imobiliária.

Os despejos em massa e a explosão dos preços da terra e dos aluguéis no extremo sul de São Paulo esteve na origem de uma onda de ocupações no distrito do Grajaú, em meados de 2013.

Em resposta às ocupações, foi prometida a construção de milhares de moradias populares, porém, para tanto, a Prefeitura irá entregar gratuitamente os terrenos públicos às empreiteiras, por meio do Fundo de Arrendamento Residencial, e promete um enorme adensamento populacional, o que produzirá problemas gravíssimos em uma região extremamente precária em termos de equipamentos públicos, sistema de transporte etc. Além disso, ninguém sabe quem irá habitar essas moradias. Onde está a lista dos futuros moradores? E onde estão os projetos dessas moradias? Onde está a chamada “participação popular” nesses projetos?

Por outro lado, um governo que se diz representante dos trabalhadores, promete disponibilizar aos movimentos sociais em nossa região apenas um terreno, para a construção de 300 moradias. Cabe lembrar que o Grajaú é o distrito mais populoso da cidade de São Paulo, que abriga quase um milhão de pessoas, e onde a questão habitacional é gravíssima.

Não abriremos mão da autogestão dos projetos habitacionais, e exigimos que os governos municipal e estadual disponibilizem terras públicas para que a população organizada construa suas moradias, garantindo sua qualidade, bem como a criação de equipamentos públicos e a preservação ambiental.

O POVO UNIDO E ORGANIZADO NÃO PRECISA DE EMPREITEIRAS!

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Ameaça de Despejo em Mambu

Ameaça de Despejo em Mambu, no distrito do Marsilac

Depois de décadas morando em uma área vendida pela empresa TerraTek, famílias de Mambu são surpreendidas por uma liminar de despejo, fruto de uma ação do Ministério Público que começou no início da década de 1990, em que os moradores não tiveram o direito de se manifestar.

O vídeo a seguir conta um pouco dessa história, e combate o argumento que sustenta a ordem de despejo, segundo o qual os moradores estariam agredindo o meio ambiente. Ao contrário, quando compraram as terras, no inicio dos anos 1980, elas se encontravam devastadas, cenário bem diferente do que existe hoje, resultado do plantio de árvores e da preservação da vegetação e dos córregos, por parte das famílias ameaçadas.

Todo apoio à população que luta contra os despejos! 

Ameaça de Despejo do Recanto da Vitória

14 anos de Abandono; quase 5 meses de Moradia Popular

Em meio a uma onda de ocupações no extremo sul de São Paulo, no final de julho deste ano surgiu o Recanto da Vitória, no terreno conhecido como “Granja do japonês”, no Jardim Lucélia. De uma área de mais de 155 mil m2, apenas em uma área ínfima existiam edificações, inclusive um galinheiro onde a criação disputa comida com ratos e urubus. Todo o restante se encontrava abandonado há muitos anos, até que um conjunto de pessoas decidiu ocupar a área, em busca de uma moradia digna.
Foram meses de muitas dificuldades, mas também de muita luta. Em meio a essas lutas, conseguimos derrubar uma liminar de reintegração de posse, mas foi dada ao mesmo juiz a chance de julgar novamente o caso, e novamente ele emitiu uma ordem para despejar as famílias.
Diante disso, a ocupação Recanto da Vitória se encontra em risco, mas está longe de desistir ou se acovardar. A necessidade de moradia dos ocupantes não irá desmanchar no ar, nem será varrida para debaixo do tapete. Faremos novas lutas, e se necessário for, as famílias realizarão novas ocupações. Periferia luta! 

Solidariedade à Ocupação Estaiadinha – ZN

Mais um despejo ontem, mais lutas pra amanhã…

A comunidade Estaiadinha que estava ocupando área próxima à ponte Estaiadinha, na Zona Norte, sofreu um despejo.  Essas famílias que mostraram garra e disposição nos últimos meses, e que fizeram protestos que pararam a cidade, lutaram e resistiram até o momento do despejo realizado de forma violenta ontem, dia 16 de novembro. Os barracos foram incendiados antes que as famílias pudessem retirar seus pertences, em mais uma ação covarde e truculenta do Estado contra a população que luta. A luta da moradia não será resolvida com repressão. Onde morre uma ocupação, nascerão muitas outras lutas.

As famílias que não tem para onde ir pedem ajuda. Para mais informações, veja aqui.

O que as Ocupações revelam sobre a gestão Haddad

Parte 1 – A gestão Haddad e as Empreiteiras

Quem vive nas periferias sente na pele as trágicas consequências de um crescimento urbano movido pelo lucro das grandes empresas, que se sustenta por meio do suor e do sofrimento da população trabalhadora. De tempos em tempos somos despejados pela força da polícia ou do mercado (o aumento do preço das terras, dos aluguéis e do custo de vida), e temos que nos abrigar em locais mais distantes e precários.

semanca-fdca-grajac3ba-0071Há anos temos denunciado a maneira como a cidade de São Paulo tem sido construída e reconstruída aqui, nas bandas do Grajaú e arredores. Às vésperas das eleições, são feitos contratos com grandes empreiteiras, que não por coincidência são as principais financiadoras das campanhas político-partidárias. Sob o argumento mentiroso da preservação ambiental e da reurbanização de favelas, milhares de pessoas foram e continuam sendo despejadas, sem alternativa habitacional. Quando muito, recebem o auxílio-aluguel de 400 reais e uma promessa de moradia num pedaço de papel. Com esses despejos em massa, os preços dos aluguéis subiram às alturas, e se tornou impossível para uma família com muitos filhos encontrar uma casa aqui na região.

Por outro lado, na maioria das vezes as áreas despejadas permanecem abandonadas por anos, e nem os entulhos das casas destruídas são removidos, compondo um quadro de devastação e de risco para a vizinhança. Em alguns casos, a pq-cocaia-resisteempreiteira planta um tanto de grama e passa a chamar aquilo de parque ou de praça, que também ficam abandonados ou usados de maneira prejudicial à população do entorno. Um exemplo disso é o do Cantinho do Céu, e outro é a da Vila Brejinho: quando centenas de famílias foram removidas desses bairros, em 2010, prometia-se nesses locais a criação de um parque e de um sistema de esgoto, tanto que passaram a cobrar a água e o esgoto da população que não foi despejada. Porém, o entulho que não foi jogado na represa pela empresa responsável pela obra permanece no mesmo local em que a casa foi destruída, e até hoje o esgoto das demais residências é jogado na represa Billings sem tratamento! (Para mais informações, veja aqui, aqui e aqui)

Cada uma dessas obras tem um custo altíssimo, e um impacto social devastador. Até uns poucos meses atrás, a gestão Haddad insistiu nesse caminho de tirar as famílias humildes para criar os parques de mentira. Uma prova disso é que emdespejo 1 fevereiro, empregando os mesmos métodos da gestão anterior, a atual gestão tentou iniciar o despejo de cerca de 2 mil famílias no Parque Cocaia I, ação essa que foi barrada pela organização popular (ver aqui e aqui). E nos últimos meses vimos despejos no Jardim Prainha, no Alto da Alegria, no Jd. Eliana, e existem vários outros na iminência de acontecer.

Como temos repetido, as ocupações que se multiplicaram em nossa região são uma resposta popular a essa política de massacre. Num primeiro momento, a reação da gestão Haddad foi criminalizar as famílias em luta, chamando-as de oportunistas. Depois disso, passou a estimular e a realizar despejos, como o que ocorreu no dia 16 de setembro no Jd. da ???????????????????????????????União (no Itajaí), quando sem ordem judicial e sem aviso prévio a Prefeitura mobilizou a Tropa de Choque e outras forças policiais, que atacaram violentamente crianças, gestantes, idosos, pais e mães de família, e roubaram geladeiras, fogões, camas, instrumentos de trabalho (como maquitas, marretas, pontaletes etc.), celulares, uma filmadora, e diversos outros pertences.

Ao mesmo tempo, conseguiram uma façanha: a gestão Haddad alegava que o terreno do Itajaí seria destinado ao Parqueentulhos cantinho Linear Ribeirão Cocaia, e por esse motivo faria o despejo das famílias. Menos de uma semana depois, em reunião marcada após a ocupação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, o Secretário de Habitação anunciou que o mesmo terreno abrigaria cerca de 5 mil moradias, e que o projeto (que como sempre não foi apresentado aos manifestantes) já estava em Brasília! A capacidade técnica da Prefeitura, que consegue fazer um projeto de 5 mil casas em poucos dias, só é superada pela sua irresponsabilidade política e social. Numa região tão carente de infraestrutura, de equipamentos de saúde, de creches, de transporte, de uma hora para outra a gestão Haddad propõem um adensamento habitacional superior ao da Cidade Tiradentes!!!

O que explica esses argumentos contraditórios, esse vai-e-vem, essa truculência, essa intransigência, esse desrespeito às necessidades da população? A resposta é uma só: vale tudo quando se trata de atender aos interesses econômicos das IMG_3803grandes empresas. Assim, o argumento ambiental é bom como motivo para despejar a população pobre, mas é logo posto de lado quando se trata de atender aos interesses das empreiteiras, os patrões do Haddad. E quem coloca qualquer obstáculo à busca desenfreada dessas empresas por lucros, mesmo com uma reivindicação legítima e de maneira organizada, é tido como inimigo mortal, que deve ser aniquilado.

Como afirmou com todas as letras o Secretário de Habitação, não existe qualquer possibilidade de discutir um projeto habitacional nos terrenos da Prefeitura, pois todos eles serão destinados às “empreiteiras da Prefeitura”. Isso é um lapso do secretário; não é a Prefeitura que possui empreiteiras, são asprot recanto centro_3939 empreiteiras que possuem a Prefeitura de São Paulo, e outras tantas prefeituras pelo país afora. Elas foram os principais financiadores da campanha do Haddad e dos vereadores do PT, e não é à toa que a administração Haddad manteve na coordenação do Programa Mananciais as mesmas pessoas que faziam parte da gestão Kassab, como o engenheiro Ricardo Sampaio, figura truculenta, arrogante e insensível. Afinal, como diz o ditado, “quem paga a banda escolhe a música”.

Não somos ingênuos, não esperamos de uma Prefeitura qualquer ação no sentido de combater esse sistema podre, que nos oprime. Mas esperávamos um mínimo de esforço por parte da gestão Haddad para evitar uma tragédia social ainda maior, mesmo que isso significasse um lucro um pouquinho menos exorbitante para as empreiteiras.

Da nossa parte, lutamos e nos esforçamos para fugir de duas armadilhas: pensamos a ocupação dos terrenos com a construção de moradias dignas, e não de caixas de concreto, itajaiSVMA_5244peqfavelas verticalizadas. Além disso, pensamos a ocupação do espaço com a criação de áreas coletivas, espaços culturais, creches, equipamentos de saúde, sistemas de transporte e áreas de lazer que preservem as poucas áreas verdes que ainda existem. É por isso que juntamos a luta por moradia com diversas outras lutas.

Diante disso, cabe refletir um pouco sobre como tem se dado a relação da administração Haddad com as lutas do povo e com os movimentos sociais, o que faremos na segunda parte desse texto.

Vídeo da ocupação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente

Luta das Ocupações

Correção ao vídeo: Ocupação Jardim da Luta (Gaivotas), Ocupação Recanto da Vitória (Lucélia), Ocupação Jardim da União (Itajaí) e  Alto da Alegria (Comunidade do Grajaú que está sendo despejada pela Prefeitura de SP)

HIP HOP da Trincheira

HIP HOP do EXTREMO SUL EM LUTA!

RAP do companheiro Robsoul, sobre o Despejo da Ocupação Jd. da União. Para todas as Ocupações do Grajaú, Favela do Moinho, Assentamento Milton Santos, todos que lutam por seu pedaço de terra e contra o vandalismo do Estado que criminaliza e reprime o povo lutador. 

“NOSSA JORNADA É ESSA MEMO
A REVOLUÇÃO VAI CHEGAR
O SEU PODER SUCUMBIR
E A SUA VEZ DE CHORAR!”

Somos a luta! O Itajaí é do povo, o Grajaú é nosso.

Relatos da Trincheira – parte 4

Mais violência policial no despejo da Ocupação Jardim da União

Relato de mulheres e crianças sobre a truculência da Tropa de Choque: bombas de gás, cassetetes, balas de borracha, preconceito e roubo. Tudo isso por ordem expressa da Prefeitura de São Paulo.

O povo de luta do Grajaú não aceita desaforo de ninguém! Nossa força está na humildade, na solidariedade, na união e na organização popular: palavras que não existem no dicionário dos proprietários, da polícia e dos governantes. A violência não vai nos calar, nem fazer desistir de construir nossas comunidades.

Relatos da Trincheira – Parte 3

Relatos da Trincheira – Parte 2

Mais denúncias da Violência Policial no Despejo da Ocupação Jd. da União 

Vídeo-denúncia da Violência Policial no Despejo da Ocupação Jd. da União